domingo, 7 de junho de 2009

Temporário não é professor: ele virou "dador de aula", analisa socióloga - UOL Educação

Temporário não é professor: ele virou "dador de aula", analisa socióloga - UOL Educação

Um comentário:

  1. Muito boa a entrevista sobre a situação dos ACT, especialmente no que diz espeito à institucionalização da precarização do trabalho do professor, a partir das "provinhas", ao invés de se criar concurso público.
    No momento, há apenas dois pontos aos quais eu acrescentaria dados:
    1) bônus é, antes de mais nada" uma economia de pagamento de salário para o trabalhador, pois se todos recebessem devidamente salários adequados, se gastaria mais do que com o bônus; além de que ele é um instrumento que instala a competição entre escolas e entre professores, sendo que as escolas que não têm as mínimas condições de trabalho (fecham quando falta água, quando inundam, quando há toque de recolher, tiroteio, etc), não conseguem elevar seu desempenho, e as escolas que já têm bom desempenho, também já atingiram seu ponto máximo e permanecem nele, ambas não são beneficadas pelos bônus;
    2) dos ditos 3.000 professores que "zeraram" na provinha dos ACT no início de 2009, muitos estiveram presentes e foram considerados ausentes (eu mesma presenciei um caso e foram inúmneros os recursos de professores que fizeram a prova e estavam "zerados", por ausência); e concordo plenamente com a comparação feita com a situação da provas da OAB (as faculdades de advogados são questionadas sobre o insucesso, enquanto no caso dos professores são os indivíduos que sofrem a culpabilização por seu baixo desempenho).
    A palavra de ordem é: CONCURSO PARA TODOS OS PROFESSORES.
    Edwiges Rabello de Lima
    prof. de Sociologia
    com 960 alunos!
    em três escolas!

    ResponderExcluir