terça-feira, 2 de junho de 2009

PROFESSORES DO ESTADO DE SÃO PAULO SE MOBILIZAM

Caríssimos(a):
professores da rede estadual e também da rede municipal de Campinas reagem e lutam por seus direitos. Aliás, direitos que influenciam diretamente na qualidade da educação a ser oferecida às crianças e aos jovens que frequentam as escolas. Além do Fax enviado pela APEOESP, gostaria de recomendar também o blog dos servidores municipais da cidade de Campinas:

APEOESP
Fax nº 30 – 29/05/2009
Greve: professores aprovam calendário de mobilização contra os PLCs 19 e 20
Nova assembleia acontecerá às 14 horas da próxima quarta-feira, 3, no estacionamento da Assembleia Legislativa (Alesp); professores também participarão da Audiência Pública que discutirá os projetos de lei.
Reunidos em assembleia na Praça da República, cerca de cinco mil professores aprovaram por unanimidade a discordância em relação aos Projetos de Lei Complementar 19 e 20 e o calendário de mobilização contra mais estas medidas autoritárias do governo José Serra. Como havia dois encaminhamento parecidos, a mesa diretora propôs um acordo e os professores aprovaram greve a partir da próxima quarta-feira, 3, com a realização de nova assembleia no estacionamento da Assembleia Legislativa, a partir das 14 horas; na mesma data, a partir das 14h30, haverá audiência pública no auditório Juscelino Kubitschek da Alesp justamente para discutir os projetos de lei.
Diante da importância do momento, a unificação das propostas visou garantir que saíssemos da assembleia com a aprovação de uma decisão majoritária. Todas nossas assembleias até agora têm sido disciplinadas e obedecendo a vontade da maioria, que tem fortalecido nossa luta contra o governo.
O trabalho de mobilização dos professores neste momento é de extrema importância para derrotarmos o governo e garantirmos a retirada dos projetos da Alesp. Assim temos que assegurar um grande ato na próxima quarta-feira.
Durante a reunião com o secretário da Educação, no dia 12 de maio, a diretoria apresentou todas as discordâncias em relação aos projetos, como a contratação de ACTs por tempo determinado com um prazo de 200 dias para nova contratação. A APEOESP deixou claro que a precariedade para novos temporários é inaceitável, pois vai na contramão de qualquer discurso de melhoria da qualidade da educação, institucionalizando, na prática, a rotatividade dos docentes. E avisou que a categoria poderia aprovar greve. O governo não quer discutir os projetos, e como tem a maioria dos deputados na base governista, manobra para nos impor as novas regras goela abaixo.
Devemos lembrar que 80 mil ACTs conquistaram a estabilidade a partir da Lei 1010/2007, que criou a SPPrev, mas defendemos a estabilidade de todos os professores admitidos em caráter temporário com a realização de concursos públicos classificatórios. Além disso, requeremos a realização da formação continuada em local de trabalho, por isto reivindicamos a jornada prevista na Lei do Piso, ou seja a reserva de 33% da jornada para atividades extraclasse.
Exigimos ainda 27,5% de reajuste salarial para repor as perdas desde 1998, quando entrou em vigor o atual Plano de Carreira, além da incorporação das gratificações – GAM e Gratificação Geral. Estudos do Dieese apontam existir R$ 7 bilhões no caixa do governo. Portanto, há dinheiro para conceder reajuste para a categoria.
Buscando ampliar a mobilização em defesa dos direitos dos professores, a APEOESP veiculará matéria paga nesta segunda-feira, 1º de junho, no intervalo do Jornal da Globo.
Calendário de mobilização
Dia 1º (segunda-feira): Reunião com alunosDia 2 (terça-feira): Reunião com paisDia 3 (quarta-feira): 14 horas: Assembleia Estadual, no estacionamento da Assembleia Legislativa; 14h30: audiência pública no auditório Juscelino Kubitschek para discutir os Projetos de Lei Complementar 19 e 20

3 comentários:

  1. Apesar da luta de muitos professores (fomos 5.000 no dia 29, na praça da República, e calculamos mais uns 40.000 paralisados em suas cidades), no dia 3/6 tivemos que votar o final da greve pois falaram mais alto as pressões e a fragmentação da categoria (política do bônus como premiação para "os melhores" e divisão crescente em diversas formas de contratação, cada qual com dificuldades específicas).
    Os ataques com os PLC 19 e 20 (Projetos de Lei Complementar) são apenas a ponta de um iceberg. Em breve as notícias sobre a reforma do ensino médio virão.
    Lembram de quando a famigerada Maria Helena disse que os cursos de pedagogia tinham que acabar pois eram ideológicos demais? Ela se referia à formação que vai para além da pretensa neutralidade científica, falava da formação que leva seus alunos a se posicionarem politicamente, em defesa da educação que a população precisa e não da que os governos querem.
    Pena que nem todas as licenciaturas deem essa formação aos diversos professores envolvidos nesse processo.
    Parabéns aos professores que como a Áurea Guimarães estão antenados e se posicionam, dando exemplo aos seus alunos.
    Edwiges Rabello de Lima
    prof. de Sociologia

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  2. Olá, preciso de assitência jurídica urgente,pois estou em licença médica (psiquiatria),escolhi sem ter a mínima noção, estão publicando acúmulo ilícito, e tenho prazo curtíssimo para responder.
    Poderiam fazer isso mesmo estando em licença?
    Como devo agir, o que solicitar ao meu médico?
    Voçê teria uma indicação?

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  3. Olá, agradeço desde já sua atenção.
    Peço seu voto, de amigos e familiares, conheça nossa luta pela classe dos professores .

    JEFFERSON CABRAL 40090

    SITE: http://www.jeffersoncabral40.com.br
    E-MAIL: jeffersoncabral40@gmail.com
    ORKUT: http://www.orkut.com.br/Main#Profile?rl=mp&uid=6060540155474121502

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